terça-feira, 15 de maio de 2012

Cachorro sofre de ansiedade da separação


Existe um problema muito comum no mundo dos animais domésticos denominado pelos especialistas como ansiedade de separação.

Sabe quando o cachorro come todos os chinelos, rasga o papel higiênico ou até fica sem comer quando o dono não está em casa? Pois então, é disso que estamos falando. “A ansiedade de separação é muito comum hoje em dia e ocorre quando a pessoa à qual o animal é mais apegado não está presente, seja porque saiu de casa ou até está na residência, mas o acesso até o local não é permitido ao bichinho”, conta a veterinária especialista em comportamento animal Ana Paula Guerra.

A gerente de marketing Mavye Padovini conhece bem esse probleminha. Um dia, ao chegar em casa após o trabalho, teve uma surpresinha. Sua coleção de revistas que ficava em uma prateleira na sala não estava mais lá.

Seu schnauzer, Paulo Cézar, 3 anos, havia carregado todas as publicações para a cama de sua dona e picotado uma por uma. “Era uma nuvem de picote. A situação era tão absurda e já havia passado um tempo que ele tinha feito a arte. Não adiantava fazer nada, eu e meu marido só conseguimos rir”, lembra e lamenta.

E essa não foi a primeira e nem a última vez que o schnauzer aprontou uma dessas. Ele já mastigou sete pares de sapato de uma vez, entre outras coisas.

Ana Paula explica que esse tipo de comportamento pode se manifestar de diversas maneiras (veja o quadro abaixo). Como as manifestações só ocorrem quando o animal está sozinho, ela sugere que os proprietários, ao notarem que algo está errado com o pet, façam uma gravação de vídeo ou áudio para saber o que se passa na ausência deles. Mas ela diz que fica mais difícil perceber que o bichinho está com problemas quando a ansiedade se manifesta de uma maneira depressiva. O animal fica amoado, deixa de comer e não provoca nenhuma alteração no ambiente. “De toda forma, independentemente do tipo de reação, um problema de saúde deve ser excluído por um veterinário”, aconselha Ana Paula.

Em todos os casos, o proprietário precisa tentar solucionar a questão o quanto antes, já que a ansiedade da separação é um problema que tende a piorar com o passar do tempo. “Na verdade, não existem truques, o que deve ser feito é ensinar o cachorro a ser mais independente e não ficar tão grudado ao dono o tempo todo. Ensinar brincadeiras nas quais ele possa se divertir e passar o tempo sozinho, dessensibilizar a saída do dono, evitando que isso se torne um fato traumático com grandes despedidas, e evitar também que o reencontro seja um evento megaespetacular”, conta. Portanto, ao entrar em casa, o dono deve ignorar o cão até que ele se acalme – o que nem sempre é fácil.

Tipos de comportamento
Destrutivo – o bicho arranha a porta por onde o proprietário saiu e rasga objetos pessoais da pessoa
Vocalizado – o cachorro se manifesta por meio de latidos e uivos
De excreção – o cachorro passa a fazer xixi e fezes pela casa
Depressivo – o pet fica bastante amoado, não se levanta, não brinca, e nem come

Dicas para amenizar o problema
- Aumentar bastante a atividade física do animal, com exercícios diários
- Deixar a televisão ou o rádio ligado
- Em alguns casos, contratar uma babá para cães ou deixar o animal em um day care para que ele brinque e se distraia
- Incentivar o comportamento independente desde filhote
- Ter uma cama própria do animal, mesmo que ele durma no seu quarto
- Usar brinquedos interativos, aqueles que ele brinca sozinho, como o que o incentiva a tirar petiscos de uma garrafa pet, por exemplo
- Em casos graves, procurar por ajuda profissional, de veterinários, adestradores ou especialistas em comportamento animal

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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Amigos inestimáveis… até na reabilitação das deficiências!


Até na reabilitação os animais de estimação fazem um bem enorme ao ser humano. São o melhor remédio para o corpo e para a alma, pois fazem com que os seus donos não se sintam tão sozinhos e lhes dão mais segurança.

Há registros no mundo de vários casos de pessoas que superaram a depressão devido ao convívio com eles. Além disso estudos científicos comprovam que a chance de sobreviver a um infarto é quatro vezes maior para quem tem um animalzinho em casa comparado a quem vive só.Também no trabalho de reabilitação de pessoas portadoras de deficiência, podemos contar com habilidade e as características de alguns animais.Um dos animais que pode garantir bons resultados é o cavalo.

O condutor, juntamente com a fisioterapeuta e o terapeuta de apoio, formam uma equipe de tratamento complementar chamada hippoterapia,que é indicada para o tratamento de vários tipos de patologia, como paralisia cerebral, traumatismo crânio-encefálico, acidente vascular cerebral, síndrome de Down, esclerose múltipla, enfim, qualquer problema relacionado ao sistema central.O ritmo mais indicado para a terapia é o passo, pois é através dele que o cavalo pode transmitir ao paciente o balanço antero-posterior, o lateral e o vertical, semelhante à ação de pelve humana durante a marcha. Além dos benefícios físicos, a terapia com cavalos estimula a orientação espacial, a auto-estimula e o poder de concentração.

O cão-guia é treinado para conduzir com segurança as pessoas deficientes visuais em qualquer local, sendo capaz de parar no meio fio das calçadas, nos obstáculos, inclusive em desníveis e buracos no pavimento, em estradas, etc.

A comunicação entre o cão e seu dono se dá através de uma coleira especial que permite o reconhecimento do cão,quando ele muda de direção para evitar um acidente ou quando diminui a velocidade num local de maior cuidado.

O cão deve saber analisar o espaço que ele e seu dono ocupam para agir corretamente, como por exemplo,calcular quando o espaço é suficiente para a passagem de seu dono.Entre as raças de cães utilizados para essa tarefa, estão o retriever do labrador o golden retriever e o pastor alemão. Os labradores e goldens tem sido preferidos por serem um cães de aparência mais dócil, facilitando a socialização e aproximando as pessoas.

O pastor alemão é muito atento e dedicado, mas pede um período mais longo de adestramento para controlar o seu impulso de guarda. Estes e outros animais, aliados à profissionais de reabilitação especializados, podem trazer muitos benefícios para crianças e adultos com deficiências físicas, sensoriais e emocionais.


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Raça do cachorro revela personalidade do dono, diz estudo

Uma nova pesquisa da Universidade de Bath Spa, na Inglaterra, diz que traços de personalidade, como extroversão, amabilidade e estabilidade emocional, estão ligados à raças especificas de cachorros. Apresentado na Sociedade Britânica de Psicologia e feito com mil proprietários desses animais, o estudo sugere ainda que os donos escolhem bichos que refletem suas próprias características. “Os dados indicam que é possível prever a personalidade de uma pessoa baseando-se na raça de cão que ela tem”, explica o pesquisador Lance Workman, que liderou o trabalho.

Crédito Imagem: Pet Rede

De acordo com Workman, os donos, inconscientemente, se sentem atraídos pelos comportamentos que cada raça encarna. “Sem dúvida, a escolha é relacionada com o estilo de vida dos proprietários”, acrescenta o pesquisador britânico.

A universidade inglesa organizou os animais em sete grupos: cães farejadores (como o golden retrivier), cães de caça (galgos), cães de pastoreio (pastores-alemães), cães de terra (bull terrier Staffordshire), cães de companhia (chihuahua), cães utilitários (buldogues) e cães de guarda (dobermans). A partir dessa divisão, os pesquisadores classificaram os tipos de comportamentos humanos relacionados aos grupos de raças de cães.

Os dados do estudo ainda são preliminares, mas os pesquisadores já revelaram alguns cruzamentos de tipos de personalidade humanas com as raças caninas: 
Confira cinco deles:

Extrovertidos: pessoas expansivas costumam escolher cães de pastoreio e utilitários, como os buldogues, border-collies e pastores-alemães.

Amigáveis: quem tem alto grau sociabilidade gosta de cachorros farejadores e de companhia, como o golden retrivier, o cocker spaniel e o chihuahua.

Responsáveis: este tipo de pessoa costumar preferir cães de companhia, utilitários e farejadores, como o chihuahua, o buldogue e o golden retrivier.

Estáveis: individuos com mais equílibrio emocional escolhem cães de caça, como os galgos e os beagles.

Experimentadores: pessoas abertas a novas experiências preferem cães de companhia, como o chihuahua e o pequinês.

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blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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Quer um animal de estimação? Então saiba o que fazer antes de adquirir um



Com a correria do dia-a-dia, as pessoas estão cada vez mais interessadas em ter uma companhia dentro de casa, e isso faz com que os animais de estimação ganhem mais espaço dentro das residências.

De acordo com a Fundação Procon-SP, antes de adquirir um bichinho é necessário tomar alguns cuidados e, principalmente, considerar alguns pontos importantes, como:

Se todos os membros da família querem ter um animal de estimação;

É necessário considerar se o animal terá companhia de alguma pessoa ou de outro animal durante o dia;

O futuro tutor também deve avaliar os gastos com alimentação, saúde e higiene, atitude essencial para saber se o orçamento familiar comporta um animal de estimação;

Levar em consideração o espaço que o animal terá para correr e brincar. Se a residência for muito pequena, é importante avaliar bem antes de comprar ou adotar;

E o mais importante de tudo é saber se o futuro tutor está disposto a cuidar do animal por bastante tempo. Em média, um cão vive de oito a 15 anos, já um gato pode viver por até 20 anos.

Aquisição
Caso decida comprar o animal, o consumidor deve verificar se a loja está funcionando regularmente e se ela fornece os documentos que devem acompanhar o animal, como a carteira de vacinação, atestado médico veterinário e o pedigree, que garante a sua raça.

Ao adquirir bichos de estimação em feiras, praças e exposições, o Procon-SP aconselha que o consumidor peça a nota fiscal com identificação do nome e endereço do fornecedor, pois havendo problemas com o animal e a feira não estiver mais no mesmo local da compra, será possível encontrar o vendedor.

É importante salientar que, na compra fora da loja, o consumidor poder desistir da compra no prazo de sete dias sem que seja necessário haver algum motivo.

Se for adotar, o consumidor pode procurar o Centro de Zoonoses de sua cidade ou ONG’s especializadas que possam ajudá-lo a encontrar seu novo amigo.

Responsabilidades
Ao criar bichos de estimação, é importante saber que existem algumas responsabilidades. Entre elas estão: recolher as fezes nas ruas durante os passeios; conduzir o animal de forma adequada (coleira, guia e focinheira no caso de animais potencialmente agressivos ou até caixa de transporte quando o caso); manter os locais onde ficam higienizados, e lembrar que a vacinação contra raiva é obrigatória.

Em alguns municípios, como São Paulo, por exemplo, é obrigatório o RGA (Registro Geral Animal), que é a carteira de identidade do animal.

Porque ter um bichinho?
Existem vários estudos hoje que comprovam que os animais domésticos podem ajudar como apoio na prevenção de algumas doenças ou minimizar os efeitos das já instaladas.

Cães e gatos podem ser redutores de estresse e fazem companhia, o que influencia positivamente na saúde humana, melhorando a pressão sanguínea, diminuindo os riscos de doença cardiovascular. Fornecem apoio em períodos de transição da vida como casamento, mudança de casa, de carreira, de cidade, nascimento de uma criança.

Auxiliam pessoas com deficiências de motricidade, de audição e visão, aumentando a assertividade, a sensação de independência.

Os animais também servem de suporte para deficientes mentais, autistas, portadores de Alzheimer e idosos, melhorando a qualidade de vida, ajudando a reduzir o sentimento de isolamento, solidão e estresse, aumentando a motivação e facilitando atividades saudáveis como andar, brincar e se relacionar.

Na maioria dos casos, os benefícios psicológicos da posse de animais sobrepõem os riscos de transmissão de doenças. Simples precauções podem evitar o risco de transmissão de zoonoses, como bloqueio de contato fecal-oral (no caso de gestantes) e cuidados na limpeza de banheiros e maternidades. Outras precauções são: lavagem das mãos de forma cuidadosa depois do contato com animais, vermifugação dos animais de estimação com periodicidade e supervisão das interações entre animais e pessoas vulneráveis.

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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CRUELDADE NUNCA MAIS