Segundo o dono do animal, o caminhoneiro José Luiz Padovan, 40, o veterinário passou a cola Super Bonder na região fraturada e grudou a pata dianteira esquerda no peito da poodle, que, após o atendimento, permaneceu gemendo de dor. A mulher do caminhoneiro resolveu então, de acordo com ele, desgrudar a pata com água morna. O animal ficou cerca de quatro horas sob o chuveiro. “Quando desgrudou, a pele saiu junto. Foi horrível.” De acordo com o dono da cachorra, o pet shop cobrou R$ 50 pelo trabalho.
O veterinário Airton Roberto Romão afirmou que a pata não foi colada ao peito, mas sim sob uma das axilas da cachorrinha, dobrada, para que ficasse imobilizada. Ele disse que, em 32 anos de profissão, já usou a técnica com sucesso em ovinos, caprinos e aves.
Romão alegou que, em 27 dias no máximo, a pata se desgrudaria naturalmente da pele. “Uma substância oleosa que a pele solta acabaria fazendo a pata se descolar. Mas a dona se desesperou e resolveu tirar com água quente e aí acabou abrindo um buraco”, afirmou. O profissional disse que essa técnica apresenta vantagem em relação ao uso de talas porque o local do ferimento não fica abafado.
A poodle passou por um cirurgia nesta terça-feira (31) no Hospital Veterinário da Unesp (Universidade Estadual Paulista de Botucatu). O animal passa bem, segundo o dono, mas continua caminhando somente com as três patas.
A veterinária que cuidou da cachorra no hospital da Unesp, identificada apenas como Sheila, foi procurada para comentar o caso, mas não foi encontrada.
A polícia instaurou inquérito para apurar se houve maus-tratos contra o poodle.
A poodle Radija, de quatro meses, teve a pata fraturada ao saltar do sofá da família
Crédito Imagem: Uol
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noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias
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