Cão que ficou 12 horas enterrado recebeu transfusão
Calmon Ribeiro disse ao UOL Notícias que o crime, apesar de ter chocado a população, é considerado de menor potencial ofensivo. Ele vai ouvir hoje os dois acusados de terem enterrado o cachorro vivo. Eles podem ser condenados de um a 2 anos de prisão mais multa. O delegado vai se basear no laudo médico veterinário para comprovar os maus tratos antes de encaminhar ao Ministério Público o termo circunstanciado.
Os acusados de terem enterrado o cãozinho são Orlando dos Santos e Valdemar dos Santos, ambos sem ocupação definida, presumidos como aposentados, e idade aproximada de 60 anos. Os irmãos, que moram juntos, desapareceram da cidade, após o cão ter sido encontrado enterrado vivo em seu quintal, mas retornaram no final de semana.
O cãozinho, de 4 meses, seria o segundo animal enterrado por Orlando, de acordo com a vizinha que fez a denúncia. O primeiro não foi salvo.
O presidente da Associação Protetora dos Animais “Mão Amiga”, Marco Antonio Rodrigues, disse ao UOL Notícias que a entidade contratou um advogado para encaminhar uma petição ao juiz da comarca de Novo Horizonte solicitando que os autores do crime contra o animal sejam punidos com rigor e que a pena sirva de exemplo para o Brasil. De acordo com eles vão solicitar que os dois sejam obrigados a cuidar de um canil, onde tenham que conviver com cães e aprender a cuidar dos animais. Eles ainda podem ser presos.
Fonte:
noticias.uol.com.br/cotidiano
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