Andrea Miramontes, do R7
Atleta, o golden retriever Lyon, quatro anos, pratica corrida desde os seis meses de vida. Ele acompanha a dona, a defensora pública Paula Barbosa Cardoso, no esporte.
- Amarro a guia na cintura, e ele vai sem dispersar.
Lyon faz parte dos cães que, por já estarem acostumados ao treino, também participam de provas. A adesão a esse tipo de atleta tem sido tanta que hoje existem provas que incentivam a presença dos animais, de acordo com a advogada Débora Pires Silva e Santos.
- Teve uma corrida em que os patrocinadores até deram uma camiseta igual à dos corredores para os bichos.
Débora é dona do fox paulistinha Júnior, três anos, que, diferentemente de Lyon, foge do padrão comportado. Ele late antes da prova e quer cheirar tudo, além de tentar pegar o calcanhar de outros corredores. Mas a advogada não desiste do pet.
- Júnior é hiperativo, e a corrida o ajuda a deixá-lo tranquilo. Espero a largada, quando fico atrás de todos. Assim, ele não tenta pegar o calcanhar das pessoas.
Para evitar qualquer problema, comportamental ou de saúde, Alida Gerger, consultora comportamental da Cão Cidadão e veterinária, indica que o treino comece devagar e que o cão seja acostumado a isso.
- Inicie com caminhadas, por uns dias, e só depois aumente para corrida. Veja as reações, como dores corporais. Perceba se ele manca depois do exercício e se perde o apetite.
O porte do bicho e o modelo do focinho também fazem diferença. Cães de pernas muito curtas não devem ser forçados a correr, pois isso pode trazer problemas nas articulações e na coluna. Já os de focinhos achatados, como têm os das raças pug e bulldog francês, têm dificuldade de trocar calor por causa da respiração. Portanto, treinos puxados também não são ideais para eles.
- Fonte: R7 / BICHOS / CÃO CIDADÃO
- publicado em 07/02/2011 às 06h00.
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