quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Principais razões da gastrite em cães e gatos


Alimentação
Dieta à base de salame, pizza, bolacha e doce em geral - provenientes do prato do dono
Excesso de sal, gordura e condimentos
Comida muito fria ou muito quente
Volume excessivo de comida
Corpo estranho
Ingestão de brinquedos e outros objetos que se alojam no estômago
Stress
Por ser mais dependente do homem, o cão se estressa quando fica só
Se o dono não impõe comando, o cachorro pode entrar em disputa com ele
Remédios
Uso de antiinflamatórios e corticóides
Administração de medicamentos usados pelos donos, sem aval veterinário
Outros
Problemas no esôfago
Insuficiência hepática e renal
Alergia a tipos específicos de alimentos
Infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. Pylori) ou por vírus

Outra maneira de perceber a gastrite é por meio do comportamento do animal. Bichos amuados, arqueados (pela dor abdominal) ou com distúrbio alimentar são suspeitos. "É muito frequente o animal com problema gástrico ter distúrbio alimentar. Ou ele não come ou come e depois vomita. Ou, ainda, passa a querer coisas que não costumava consumir, mesmo não alimentos", afirma Mano. Sinais digestivos, como fezes escuras e com sangue, além de diarréia, também podem indicar avaria no estômago.
Diagnóstico - Os sintomas são os primeiros caracteres lidos pelo veterinário, durante o exame clínico. Um exame laboratorial, contudo, é quase sempre necessário para completar o diagnóstico. Nessa etapa, podem ser realizados um hemograma e um exame de imagem, como ultrassom, raio-x ou endoscopia. O último é o mais indicado, especialmente porque, algumas vezes, o transtorno é causado por um objeto que o animal ingeriu e que se alojou no seu estômago. E que, dependendo do tamanho, pode ser retirado durante a endoscopia. Caso seja grande, exigirá uma intervenção cirúrgica.
O tratamento pode incluir remédios e uma dieta com alimentos pobres em gordura, que facilitem a digestão. "Quando se suspeita de que a gastrite é consequência de alergia a algum tipo de proteína, como a da carne bovina, deve-se substituir o alimento", diz Camacho, da Unesp. Segundo ele, é "relativamente comum" um animal doméstico desenvolver alergia à proteína da carne de vaca. Uma ração que não traga o ingrediente na receita pode ser uma boa alternativa. Só não se pode, como no caso dos humanos, adotar a auto-medicação - sempre arriscada. Até porque, se não devemos "humanizar" o animal, não podemos repetir com ele os erros que cometemos.

Fonte: VEJA.com Bichos

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